RESUMO: Não é possível fazer uma reflexão sobre o que é a educação sem refletir sobre o próprio homem. O cão e a árvore também são inacabados, mas o homem se sabe inacabado por isso se educa. A educação é uma resposta da finitude da infinitude. A educação é possível para o homem, porque este é inacabado e sabe-se inacabado. Isto o leva a sua perfeição. O homem deve ser sujeito de sua própria educação, ninguém educa ninguém, o homem como ser inacabado, está em constante busca com outros seres. A sabedoria parte da ignorância. Não há ignorantes absolutos. Se num grupo de camponeses conversamos sobre colheitas, devemos ficar atentos para a possibilidade de eles saberem muito mais do que nós. Devemos analisar diferentes grupos, pois não podemos julgar as pessoas como ignorantes, cada uma tem algo a nos ensinar, o que falta a essas pessoas é um saber sistematizado. Com base no inacabamento, nasce o problema da esperança e da desesperança. Eu espero na medida em que começo a busca, pois não seria possível buscar sem esperança. Uma educação sem esperança não é educação. Aqui nos diz sobre a importância da esperança na educação, pois através dela haverá mudanças. Sobre o homem, Paulo Freire afirma que este homem está no mundo e em relação como mundo. Se apenas estivesse no mundo não haveria transcendência nem se objetivaria a si mesmo. O animal não é um ser de relações, mas de contatos. Está no mundo e não com o mundo. Aqui encontramos uma diferença entre o homem e o animal, pois o homem está no mundo e com o mundo tendo relações, enquanto o animal apenas está no mundo e tem contatos. Estes contatos são sensoriais na medida em que o animal não é capaz de refletir sobre as sensações oriundas dos seus sentidos.
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