Alguns trenchos do livro:
“A pedagogia do
oprimido que, no fundo, é a pedagogia dos homens empenhando-se na luta por sua libertação,
tem suas raízes aí. E tem que ter, nos próprios oprimidos que se saibam ou
comecem criticamente a saber-se oprimidos, um dos seus sujeitos.
Nenhuma
pedagogia realmente libertadora pode ficar distante dos oprimidos, quer dizer,
pode fazer deles seres desditados, objetos de um “tratamento” humanitarista,
para tentar, através de exemplos retirados de entre os opressores, modelos para
a sua "promoção”. Os oprimidos hão de ser o exemplo para si mesmos, na
luta por sua redenção.
A pedagogia do
oprimido, que busca a restauração da intersubjetividade, se apresenta como
pedagogia do Homem. Somente ela, que se anima de generosidade autêntica, humanista
e não “humanitarista”, pode alcançar este objetivo. Pelo contrário, a pedagogia
que, partindo dos interesses egoístas dos opressores, egoísmo camuflado de
falsa generosidade, faz dos oprimidos objetos de seu humanitarismo, mantém e encarna
a própria opressão. É instrumento de desumanização.” Pag. 22
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