RESUMO: Acompanhando o movimento mais geral das ciências humanas e sociais neste início de novo milênio, também a Educação Popular busca novos paradigmas e instrumentos de ação político-pedagógica capazes de responder a uma realidade de crescente exclusão que vem provocando vários questionamentos acerca da qualidade das nossas democracias. Neste contexto é que se afirma a necessidade de democratizar a democracia e repensar o papel da Educação Popular diante de tais desafios.
“A aparição de novos grupos guerrilheiros no cenário construído pela democracia tem provocado uma espécie de receio do protagonismo por parte dos velhos atores sociais, e isso conduziu à associação de sociedade civil com não-popular, deixando-se de fora do conceito segmentos populares como os operários, os camponeses e os habitantes urbanos. Essa distinção artificial reduz a um conceito a crise experimentada pelos velhos atores sociais, crise que se traduz na redução da participação no cenário político e social definido pela democracia. O fato de que esse vazio passe a ser ocupado por outros grupos e setores sociais que entram com força no cenário público, tem servido para responsabilizá-los pela redução de sua visibilidade, criando-se, assim, um confrontamento artificial e distanciando setores sociais que sempre tiveram grande proximidade.” Pontual e Ireland (2006)
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A todos um bom aprendizado e uma excelente leitura!
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